Antes de começar, importante lembrar que talvez você já tenha lido este texto. Se você acompanhava minha newsletter em 2020, essa foi a edição 23. O top 4 é novo.
Olá,
Quando eu vivo, o copo sempre está meio cheio. Quando eu trabalho, as pessoas sempre estão fazendo o seu melhor. Quando alguém falha, ela tinha a melhor intenção. É o sistema presente que está permitindo que as coisas funcionem do jeito que funcionam.
Quando quero mudar algo, adaptar, só faço depois de investigar. Quero adaptar não por capricho, mas porque as pessoas envolvidas perceberam que pode existir um caminho melhor. Ou pelo menos percebem que o caminho atual não é mais interessante.
E aqui vai o meu ponto: o quanto de consciência estamos ganhando a cada situação de aprendizado? O quanto aprendemos com os nossos limites e a nossa vontade de crescer, de melhorar?
Quando algo dá errado, quando algo quebra, você pergunta quem quebrou? Pergunta porque quebrou? Já pensou que foi uma jornada e tanto até chegar na oportunidade de poder quebrar? O que poderia ter sido feito, em prevenção, para evitar? Será que tinha como evitar? Seria importante ter consciência de que nem tudo vai dar certo sempre, e que é realmente importante estarmos atentos aos nossos princípios?
Saiba que nem todas pessoas são assim. Pode pensar… tem uma pessoa aí na sua memória, que na cabeça dela sempre falta algo, mas é no outro! Ela é sempre top top e sem necessidade de aprender algo novo. Já sabe tudo que precisa saber. É uma pessoa cheia de certezas. E aí que moram os problemas.
A nossa capacidade de atuação depende da identidade que temos. Depende das crenças, do que sabemos, e de como a gente se comporta em determinado ambiente. Perguntas que eu me faço e que tenho aprendido a ter respostas melhores dia após dia:
O que está no meu controle?
O que eu posso fazer melhor, ou diferente?
O que não está no meu controle?
Como eu me comporto a partir do que que acontece comigo?
Como eu garanto que mantenho meus limites conscientes? Minhas crenças? Meus valores?
E como ganho o entendimento sobre a hora de parar? Sobre entendimento da hora de partir?
E aprendi isso:
Quando o sofrimento toma lugar do desafio, o aprendizado perde seu valor.
— Daniel Wildt
P.S.: este texto foi escrito em Maio de 2018, reflexo de dias difíceis e de um pedido de consciência sobre "de que eu era feito" naquele momento. E mesmo tendo escrito tudo isso lá em 2018, demorei bons meses para realmente entender o que tinha escrito. Na real a última frase, parece que eu li somente em abril de 2020 quando escrevi essa news. Me bateu muito forte. E ah. Este texto foi escrito depois de eu ter assistido um vídeo de Gary Vaynerchuk, em abril do ano de 2018.
/// Top 4 (não tem 5):
Música que chamou esse texto: Fast Car, e vou na versão do Grammy 2024. “…Any place is better… Starting from zero, got nothing to lose…”
Curso que eu gostaria que você se ligasse: o conceito de desenho estilo de vida não é algo de definição única… faremos muitas vezes na nossa vida. Criar liberação de tempo precisa antes de entender o que vamos deixar de fazer, o que vamos automatizar e o que queremos viver dentro do nosso dia a dia. A oferta dos cursos Viva Seu Tempo segue, acessa a página com informações sobre os cursos. Lá também existe acesso a uma parte gratuita do livro Viva Seu Tempo, onde você pode ter acesso a este assunto “desenho de estilo de vida”.
Vale conferir a partir daqui: separar e padronizar são partes de quem está querendo colocar a vida em ordem. Agora, o que me ajuda mesmo a organizar é estar quieto.
Post aleatório que eu estava assistindo ou lendo aqui: um post falando sobre como o primeiro iPod, tido como um diferenciado projeto de design da Apple foi influenciado por um designer famoso pela sua busca por simplicidade (less is better), chamado Dieter Rams… deixo o post do ig, uma entrevista e uma página da Braun, empresa onde atuou como diretor de design. Três posts aleatórios, mas só hoje.